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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Inovação em tempos de crise

Inovação em tempos de crise

Inovação
Data de Publicação: 06/11/2013
O mercado global está em mudança. Como pode a política de inovação crescer em período de crise? Este foi um dos principais temas discutidos no segundo fórum “Open Innovation” realizado em Moscovo no final da semana passada.
Quais são as competências que distinguem os inovadores? Bob Metcalfe, co-inventor da ethernet e professor de Inovação na Universidade do Texas, em Austin, responde:
“Para mim o principal diferenciador da inovação é: aprender com os clientes, escutar atentamente. É o que ensinamos nas nossas aulas de gestão de empresas. O mais importante é sair, sair do escritório, e escutar os seus clientes.”


Escutar os clientes é particularmente importante em período de crise, quando há uma queda da procura e a concorrência aumenta. E é geralmente quando se atravessa um período difícil, como recorda Peter Lindholm, do Banco Mundial, que a necessidade aguça o engenho:
“Os períodos de crise são também os melhores para inovar. Quando todos tentam sobreviver, aqueles que investiram em inovação podem crescer bastante quando a crise chega ao fim. Quando se tem dinheiro é nesta altura que se deve investir mais em inovação. Por outro lado, as condições são mais favoráveis porque quando se é um feliz líder de mercado geralmente não se olha para a inovação mas quando a sobrevivência está em causa é preciso encontrar soluções.”
Será este o caso da Rússia? O primeiro-ministro Dmitry Medvedev assegura que o governo está empenhado no apoio à pesquisa e à inovação. No entanto, um relatório sobre a implementação da política de inovação no país, publicado em abril, afirma que cerca de 60 por cento da população não vê nenhuma mudança apesar do investimento público na ciência ter crescido dez vezes entre 2001 e 2010, até atingir os 5,4 milhões de euros.
O governo russo reafirma o empenho na inovação apesar das rendas geradas pela exploração de hidrocarbonetos:
Oleg Fomichev, vice-ministro do Desenvolvimento Económico:
“É verdade que pode ser mais difícil para um país apostar em inovação quando tem uma fonte permanente de dinheiro, nas exportações de gás e petróleo. Mas isso não quer dizer que não temos inovação. Primeiro, o setor precisa de mais inovação do que nunca, e em segundo, o país tem muitos setores que não estão ligados à produção de hidrocarbonetos e que trabalham diretamente nos mercados globais. É o caso das tecnologias de informação que registaram um crescimento de dois dígitos nos últimos dois anos.”
Há 20 anos o setor das tecnologias de informação transformou a economia finlandesa. O país respondeu à recessão do início dos anos 90 com investimento público na educação, pesquisa e desenvolvimento, e em clusters inovadores. A mais recente crise e o mercado global colocaram o país perante novos desafios. Por exemplo, a Nokia teve que vender a unidade de telemóveis e perdeu milhares de postos de trabalho.
Mas Pekka Soini, presidente-executivo da agência finlandesa para o financiamento da tecnologia e da inovação (TEKES), acredita que a crise da Nokia é uma oportunidade para a companhia e para o país:
“A Nokia reduziu muitos postos de trabalho em Pesquisa e Desenvolvimento. As pessoas que trabalhavam na área, cerca de 10 mil, viraram-se para algo novo, criaram as suas empresas e trouxeram as competências em tecnologias de informação para outras indústrias. Penso que se trata de uma grande oportunidade para transformar novamente a Finlândia em algo novo.”
“Em períodos de crise, a inovação, quer para as empresas quer para os Estados, não é uma despesa desnecessária, trata-se de uma forma de sobrevivência. Como disse Bill Gates, há muitos anos, a questão é: “inovar ou morrer!”“ – Natalia Marshalkovich, euronews, Moscovo.

Fonte: Euronews

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sabe calcular o Lucro Líquido de sua empresa ?


Como uma empresa pode gerar lucro líquido? Primeiramente vamos definir o conceito de lucro líquido e prejuízo:
 
 

Lucro líquido é o resultado positivo gerado pelo total de receitas diminuído do total de custos e despesas em um determinado período e já descontado os impostos relacionados a atividade fim. O prejuízo se caracteriza quando a empresa não consegue atingir o seu ponto de equilíbrio e gera um resultado negativo. Quando gerado o lucro líquido, o montante total é redistribuído aos sócios ou acionistas da organização ou até mesmo reinvestido na própria empresa, visando seu crescimento.

Para entender um pouco melhor o conceito de lucro líquido vamos observar a tabela 01 abaixo:
 
Receita total (Vendas)
(-) Custo
(-) Despesas
(-) Impostos
= Lucro Líquido ou Prejuízo

Tabela 01: Definição de Lucro Líquido ou Prejuízo





Saber se o seu negócio está dando certo ou não remete a simplesmente questionar: temos lucro ou temos prejuízo em nosso resultado financeiro final? A pergunta cabe em qualquer tempo e deve ser respondida com regularidade. Depois que já vimos como mensurar a receita bruta total, os custos fixos e variáveis, a margem de contribuição por produto e por fim, como calcular o ponto de equilíbrio de uma empresa. Chegamos ao ponto crucial para sabermos se a empresa está gerando valor para o empreendedor ou se está dando prejuízo. Primeiramente temos que encontrar o lucro bruto e a partir dele, calcular o lucro líquido da empresa.

A apuração do lucro bruto ou prejuízo é muito simples de ser calculada, pois nada mais é que o somatório de todas as receitas das mercadorias e/ou serviços vendidos menos todos os custos (fixos e variáveis) que saem dos cofres da empresa. Mensurado o lucro bruto, descontamos os impostos relativos ao setor de atuação do negócio e encontraremos o lucro líquido ou prejuízo apurado em um determinado período.
 
Qualquer dúvida me mande um e-mail ou comentário que tentarei ajudar.
 
Um abraço
Álvaro Quintana

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Criativo e empreendedor, Brasil é constrangedor em inovação, diz Financial Times!!!



Um artigo de opinião publicado nesta quarta-feira no diário britânico Financial Times diz que o Brasil mostra "abundância em criatividade e empreendedorismo", mas, ao mesmo tempo, tem tido um desempenho "constrangedor" na área de inovação tecnológica.

"Os brasileiros têm orgulho do que sua criatividade conquistou nas artes, arquitetura e futebol - pense na Bossa Nova, Oscar Niemeyer e Neymar," escreve Marcos Troyjo, diretor do BRICLab, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Ele diz que essa mesma criatividade teria sido aplicada com sucesso em produtos de empresas como Embraer, Natura e Alpargatas (sandálias Havaianas), e lembra que o país foi saudado como o mais empreendedor de todos os países do G20 pelo relatório Global Entrepreneurship de 2010.
"Mas por que nós não vemos (no Brasil) mais start-ups buscando se tornar Googles, Teslas ou Twitters?" pergunta ele. "Por que o país vai tão mal quando se trata de abrir empresas inovadoras com foco em tecnologia?"
O autor diz que é "constrangedor" quando se considera o número de pedidos de patentes feitos por empresas brasileiras na Organização Mundial de Propriedade Intelectual: "Em 2012, os Estados Unidos entraram com 50 mil pedidos; a China, com 17 mil; e o Brasil só com 600".
"O país precisa mudar para desabrochar", diz o texto que abre o caderno e que alerta para a necessidade de o país encorajar avanços no setor, dizendo que, no mundo de hoje, "não é suficiente ser apenas um exportador de commodities," diz o artigo, que está em um caderno especial do Financial Times dedicado ao Brasil e focado nos desafios que o país enfrenta no setor de inovação e pesquisa.
Ciência voltada para Negócios
Troyjo reconhece que o país tem crescido em publicações científicas, mas nota que não são trabalhos "com foco em produtos inovadores".
Ele diz que iniciativas do governo como o Ciência sem Fronteiras são bem-vindas, mas que o programa mal chega perto de uma Pesquisa e Desenvolvimento voltada para o mercado, que "requer uma abordagem mais simpática a negócios".
O texto avalia que o setor privado deve ter um papel mais atuante para mudar este cenário e que sem reformas econômicas vai ser difícil para o país gerar produtividade e prosperidade para seu setor de pesquisa e desenvolvimento de inovações.
"Inovação geralmente brota de uma interação entre capital, conhecimento, espírito empreendedor e um ambiente apropriado," escreve Troyjo.
"É possível criar um ambiente desses quando o Brasil investe apenas 1% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, contra uma média de 2,3% (dos países) da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)?" pergunta ele.
Troyjo aponta essa situação - falta de foco e investimento em inovação tecnológica - como causa da "desindustrialização da pauta de exportações do Brasil", ao lado do apetite da China por commodities da agricultura e da mineração.
"As exportações dos setores de agricultura e mineração do Brasil ultrapassaram as de bens manufaturados no ano passado. Isto não acontecia desde 1978", diz o Troyjo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O fim do "tapinha nas costas" ?




Uma pesquisa verificou como os funcionários enxergam o famoso "tapinha nas costas" como forma de reconhecimento por um trabalho bem executado. Apesar de serem apenas 2%.

Sinceramente, eu acho que o reconhecimento e o tapinha nas costas, é sim um tipo de reconhecimento, mas só o tapinha nas costas não quer dizer muita coisa. Palavras são palavras e atitudes mostram o que realmente o seu líder/chefe considera.

"Os entrevistados disseram que o problema do "tapinha nas costas" é que, na maioria das vezes, não é possível saber se ele é verdadeiro ou não. Além disso, é um indicativo de que o líder prestou atenção no profissional, mas isso costuma ser passageiro" - Afirma o professor Jalme Pereira, coordenador da pesquisa.

Se você recebe todos os "tapinhas nas costas" e na hora de dar um aumento ou uma promoção, o seu chefe escolhe outra pessoa. Alguma coisa está errada! Concordam?

Pra minimizar isso, as métricas devem estar bem definidas e a gestão tem que ser muito transparente, se alguém recebe um aumento ou promoção, o chefe deve parabenizar estas pessoas em público e explicar o porque das suas decisões. Assim todos na empresa saberão os valores e os caminhos que os levarão a alcançar os mesmos resultados.

O que você acha sobre o "tapinha nas costas" ?