É duro tirar do papel um projeto antipapel! É hilário este tema, mas quando você lê na integra a matéria você entende perfeitamente o contexto do título que o colunista deu para a matéria.
Resumindo a história é a seguinte: No Brasil leva-se em torno de três meses para o registro de financiamento de um imóvel e para solucionar este problema, a corregedoria de São Paulo regulamentou um registro eletrônico, que abreviaria para 5 dias o prazo para aprovação do financiamento desejado. Só que aí que vem o problema: A associação Brasileira de Incorporadores Imobiliários diz que os cartórios não têm estrutura para executá-la. Para a Associação dos Registros Imobiliários de São Paulo, faltam definições técnicas a respeito do envio de arquivos digitais. Já a Anoreg, entidade nacional que representa os cartórios, joga pedras no novo registro. Alega que a falta de certidões e comprovantes de impostos, que foram suprimidos no documento eletrônico, traria insegurança jurídica ao comprador.
Para mim está bem nítido que o problema é fácil de ser resolvido,mas o que emperra o negócio é o jogo de interesses. Para beneficiar os cidadãos, os cartórios teriam que perder uma boa fatia de seu faturamento com o fim desta "mamatinha" de 4 vias de contratos, devidamente reconhecidos.
Com indignação
Álvaro Quintana
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